sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Site: Portal Curtas
Vídeo: Suspiros Republicanos
Aplicabilidade: História
Faixa etária indicada: qualquer idade
Nível de ensino: Ensino Fundamental e Médio


O vídeo mostra o comportamento da sociedade na época de transição da Monarquia para a República, numa visão romântica e caricata.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

As tecnologias presentes em nossa escola ainda são poucas:

As tecnologias presentes em nossa escola ainda são poucas:

1 caixa amplificadora;

2 aparelhos de televisão;

2 DVDs;

1vídeo VHS;

4 computadores ( 2 na sala dos professores, 1 na secretaria e 1 na sala da direção);

5 impressoras ( 2 matriciais na sala dos professores , 2 na secretaria –uma laser e uma jato de tinta - e 1 na direção – jato de tinta);

1 laboratório de informática com 15 computadores - desses 10 conectados a internet;

2 aparelhos de som portáteis.

1 datashow;

1 scaner.

Umas estão necessitando de reparos, como scaner, 1 DVD, vídeo, e outras, como a impressora a laser, não estão disponíveis a todo instante, o que nos força a racionalizar seu uso.

É claro que o pouco que temos não nos impede de desenvolver um trabalho de qualidade. Porém, a escola teria que ser melhor equipada para oferecer um certo conforto ao professor, profissional este, que se desdobra de mil e uma maneiras para atender a seus alunos.

Outro fator que atrapalha, além do despreparo e desconhecimento de alguns professores, é a sobrecarga de trabalho e o pouco tempo disponível para a preparação das atividades que serão desenvolvidas, limitando-se a quatro horas, que são divididas entre reforço de alunos, reuniões, cursos, e outras atividades pedagógicas.

O trabalho com tecnologias, sem sombra de dúvidas, é importantíssimo, mas exige tempo para o preparo das atividades e o professor precisa ter claramente estabelecido o que trabalhar e como trabalhar, para que uso dos equipamentos não seja entendido como “enrolação” do tempo – encher lingüiça - momento de brincadeiras. Para mim esse é o maior desafio do uso das tics.

A educação hoje grita por mudanças estruturais, para que não sejamos engolidos frente as transformações da sociedade. A mesma não é feita somente com dedicação, “amor” a profissão, mas também com investimentos e mudanças em todas as instâncias do sistema educacional.

Como diz Nóvoa, em sua entrevista lida por nós no curso:

“...o professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há aqui, portanto, uma dimensão da organização das aprendizagens, do que eu designo, a organização do trabalho escolar e esta organização do trabalho escolar é mais do que o simples trabalho pedagógico, é mais do que o simples trabalho do ensino, é qualquer coisa que vai além destas dimensões, e estas competências de organização são absolutamente essenciais para um professor.

As escolas, talvez, resumindo numa frase (...), as escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. Os pais não são autoritários, ou não conseguem assegurar a autoridade, pois se pede ainda mais autoridade para a escola. Os pais não conseguem assegurar a disciplina, pede-se ainda mais disciplina a escola. Os pais não conseguem que os filhos leiam em casa, pede-se a escola que os filhos aprendam a ler. É legítimo eles pedirem sobre a escola, a escola está lá para cumprir uma determinada missão, mas não é legítimo que sejam uma espécie de vasos comunicantes ao contrário. Que cada vez que a sociedade tem menos capacidade para fazer certas coisas, mais sobem as exigências sobre a escola...” .